Trump promete 600 mil vagas para estudantes chineses nos EUA e gera polêmica
Redação: RadAtual
A promessa do Presidente norte-americano, Donald Trump, de permitir a entrada de 600 mil alunos chineses nas universidades do país surpreendeu e motivou críticas de grande parte dos setores conservadores que o apoiam.
O número citado por Trump — no contexto inesperado de um encontro na Casa Branca com o Presidente da Coreia do Sul — representa mais do dobro do total de alunos chineses matriculados no ano letivo 2023-24. Nem a Presidência nem o Departamento de Estado deram esclarecimentos sobre a proposta.
Trump afirmou que falou diretamente com o Presidente Xi Jinping: “sentimo-nos honrados por ter os vossos alunos aqui”, reforçando que os estudantes estrangeiros ajudam a sustentar as finanças das faculdades norte-americanas.
A iniciativa, porém, já enfrenta forte oposição dentro da própria base de Trump. Líderes conservadores como Marjorie Taylor Greene e Steve Bannon criticaram a ideia, alegando que ela fere os princípios do “America First” e abre espaço para maior influência do Partido Comunista Chinês.
Do lado económico, o secretário do Comércio, Howard Lutnik, defendeu a medida como uma “visão racional”, lembrando que muitas universidades dependem financeiramente desses estudantes internacionais.
Enquanto isso, cresce o consenso bipartidário de que as universidades norte-americanas não deveriam formar talentos chineses em áreas estratégicas como inteligência artificial, tecnologia aeroespacial e física de partículas.
Fonte: Sapo
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